CUMPRIMENTO DAS
FESTAS JUDAICAS
EM JESUS CRISTO
O filho de Deus, Jesus Cristo, estando Ele no Pai e o Pai Nele, sendo assim Ele próprio Deus e também tendo Ele cumprido a Lei, em seus atos, algumas festas judaicas já foram concretizadas como plano profético de redenção, e outras ainda serão. As 7 festas judaicas têm significado espiritual tanto para eles naquele tempo, quanto para nós cristãos.
Pessach do hebraico, e Passover (pass over =
atravessar) em inglês, celebrada pelos judeus em comemoração pela
libertação da escravidão do Egito, donde Deus os tirou liderados por Moisés e
os fez atravessar o Mar Vermelho. Na ocasião da páscoa um cordeiro era
sacrificado no crepúsculo ou no início do entardecer. Jesus
Cristo, enviado como messias e salvador, foi o cordeiro santo sacrificado como
oblação. Todo cordeiro era sacrificado à hora nona (três da tarde). Jesus Cristo
foi crucificado às 9 da manhã do dia 14 de Abib (sétimo mês do calendário
judeu), morreu (expirou) às 3 da tarde e foi sepultado às 6 da tarde no mesmo
dia.
“Eram nove horas da
manhã quando o crucificaram” (Marcos 15:25)
“Por volta das três
horas da tarde, Jesus bradou em alta voz: ‘Eloí, Eloí, lamá sabactâni?’, que
significa ‘Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste?’" (Mateus 27:46)
“Havendo riscado a cédula que era contra nós nas
suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio
de nós, cravando-a na cruz.” (Colossenses 2:14)
Esta festa começa no dia seguinte ao término
da Páscoa, 15 de Abib, pelo período de 7 dias, onde o povo deveria comer pão
sem levedura ou qualquer outro ingrediente que pudesse contaminar a massa. No
dia seguinte à páscoa, o povo não poderia trabalhar.
“E aos quinze dias deste mês é a festa
dos pães ázimos do Senhor; sete dias comereis pães ázimos. No primeiro dia
tereis santa convocação; nenhum trabalho servil fareis; mas sete dias
oferecereis oferta queimada ao Senhor; ao sétimo dia haverá santa convocação;
nenhum trabalho servil fareis. (Levítico 23:6-8).
Foi cumprida esta festa no dia
seguinte à morte de Cristo, quando as mulheres na sexta-feira da Páscoa
embalsamaram o corpo de Jesus e no Sábado descansaram. Aí começa o período de
consagração daqueles que eram o povo de Deus, na esperança da Ressurreição de
Jesus, morto sem pecado, tipificado pelo pão sem fermento.
Jesus o pão da Vida, o pão que desceu do céu:
“Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim
não terá mais fome, e quem exerce fé em mim nunca mais terá sede. Mas, como eu
lhes disse, vocês me viram, e mesmo assim não crêem. Desci do céu não para
fazer a minha própria vontade, mas a vontade daquele que me enviou. Esta é a
vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum de todos os que ele me
deu, mas que eu os ressuscite no último dia. Pois esta é a vontade do meu Pai:
que todo aquele que reconhece o Filho e exerce fé nele tenha vida eterna.” (
João 6:35-40).
Fermento no sentido de mácula, pecado,
contaminação:
“E Jesus disse-lhes: Adverti, e
acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus. E eles arrazoavam entre si,
dizendo: É porque não trouxemos pão. E Jesus, percebendo isso, disse: Por que
arrazoais entre vós, homens de pouca fé, sobre o não terdes trazido pão? Não
compreendeis ainda, nem vos lembrais dos cinco pães para cinco mil homens, e de
quantas alcovas levantastes? Nem dos sete pães para quatro mil, e de quantos
cestos levantastes? Como não compreendestes que não vos falei a respeito do
pão, mas que vos guardásseis do fermento dos fariseus e saduceus? Então
compreenderam que não dissera que se guardassem do fermento do pão, mas da
doutrina dos fariseus”. (Mateus 16:6-12).
Ocorria após a Festa dos Pães Asmos, era o
festejo do início da colheita dos judeus. Significado profético pelo plano de
redenção de Cristo: o dia 16 de Abib, data da festa das primícias equivale ao
terceiro dia, quando Jesus ressuscitou. Assim o povo dedicava os primeiros
frutos da colheita como Jesus dedica ao Pai os primeiros frutos da salvação, ao
ressuscitar consigo muitos que foram levados ao Céu com Ele.
“Mas de fato Cristo ressuscitou dentre
os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem. Porque assim como a morte
veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem”. (1
Coríntios 15:20-21).
“E Jesus, clamando outra vez com grande
voz, rendeu o espírito. E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a
baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras; e abriram-se os sepulcros, e
muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados.” (Mateus 27:50-52).
Instituição
da Festa das Primícias no Antigo Testamento:
“E falou o Senhor a Moisés, dizendo:
Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando houverdes entrado na terra, que
vos hei de dar, e fizerdes a sua colheita, então trareis um molho das primícias
da vossa sega ao sacerdote. E ele moverá o molho perante o Senhor, para que
sejais aceitos; no dia seguinte ao sábado o sacerdote o moverá. E no dia em que
moverdes o molho, preparareis um cordeiro sem defeito, de um ano, em holocausto
ao Senhor. E a sua oferta de alimentos, será de duas dízimas de flor de
farinha, amassada com azeite, para oferta queimada em cheiro suave ao Senhor, e
a sua libação será de vinho, um quarto de him. E não comereis pão, nem trigo
tostado, nem espigas verdes, até aquele mesmo dia em que trouxerdes a oferta do
vosso Deus; estatuto perpétuo é por vossas gerações, em todas as vossas
habitações.” (Levítico 23:9-14).
A Festa das Semanas era comemorada ao fim da
colheita; o Pentecostes (descida do Espírito Santo, consolador deixado a nós
por Jesus Cristo) ocorreu cronologicamente ao mesmo tempo desta festa. Foram
entregues aos céus, como frutos da colheita de Jesus, quase três mil pessoas,
desde a sua morte e ressurreição. Após a Festa de Pentecostes há um intervalo grande
até a próxima festa.
“Chegando o dia de Pentecoste, estavam todos reunidos num só lugar.”
(Atos 2:1).“Os que aceitaram a mensagem
foram batizados, e naquele dia houve um acréscimo de cerca de três mil pessoas.”
(Atos 2:41).
Festa das Semana – Antigo Testamento:
“Depois para vós contareis desde o dia
seguinte ao sábado, desde o dia em que trouxerdes o molho da oferta movida;
sete semanas inteiras serão. Até ao dia seguinte ao sétimo sábado, contareis
cinqüenta dias; então oferecereis nova oferta de alimentos ao Senhor. Das
vossas habitações trareis dois pães de movimento; de duas dízimas de farinha
serão, levedados se cozerão; primícias são ao Senhor. Também com o pão
oferecereis sete cordeiros sem defeito, de um ano, e um novilho, e dois
carneiros; holocausto serão ao Senhor, com a sua oferta de alimentos, e as suas
libações, por oferta queimada de cheiro suave ao Senhor. Também oferecereis um
bode para expiação do pecado, e dois cordeiros de um ano por sacrifício
pacífico. Então o sacerdote os moverá com o pão das primícias por oferta movida
perante o Senhor, com os dois cordeiros; santos serão ao Senhor para uso do
sacerdote. E naquele mesmo dia apregoareis que tereis santa convocação; nenhum
trabalho servil fareis; estatuto perpétuo é em todas as vossas habitações pelas
vossas gerações. E, quando fizerdes a colheita da vossa terra, não acabarás de
segar os cantos do teu campo, nem colherás as espigas caídas da tua sega; para
o pobre e para o estrangeiro as deixarás. Eu sou o Senhor vosso Deus. (Levítico
23:15-22)
Significa o dia do Estrondoso Despertar, e
também Rosh
Ha’Shanah (Cabeça
do Ano, o dia do Som do Shofar). Esta festa começa com a lua nova, os vigias
no oriente de Israel observavam o céu até que surgisse o primeiro brilho de luar
no dia primeiro de Tishrei (primeiro mês do ano civil judaico, equivalente a
setembro). Cada vigia tocava seu shofar para
que soasse por todos os cantos e assim todos tementes a Deus ouvissem, os
servos interrompiam a colheita, deixando tudo no campo, mesmo que ainda
houvesse o que colher, paravam tudo que estavam fazendo iam para a adoração no
Templo em dia de ano novo. A segunda vinda de
Jesus Cristo sobre as nuvens é comparada com o soar das Trombetas, o despertar
estrondoso do shofar é comparado ao
arrependimento dos pecados.
“Porque o mesmo Senhor descerá do céu
com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram
em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos
arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e
assim estaremos sempre com o Senhor.” (1 Tessalonicenses 4:16-17).
“Eis aqui vos digo um mistério: Na
verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados;
Num momento, num abrir e fechar de
olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos
ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque convém que
isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal
se revista da imortalidade.” (1 Coríntios 15:51-53)
O Rosh Ha’Shanah é também chamado de Yom Ha’Din (Dia do Juízo), época em que as cortes celestiais se reúnem para
avaliar a vida de cada pessoa. É o tempo das pessoas se voltarem a Deus, antes
do Yom Kuppur (Dia do Temor, da Expiação), comparamos aqui à volta de Cristo, e em
seguida, o julgamento das pessoas por Jesus, como predito na Bíblia.
“Congregai-vos, sim, congregai-vos, ó
nação não desejável; antes que o decreto produza o seu efeito, e o dia passe
como a pragana; antes que venha sobre vós o furor da ira do Senhor, antes que
venha sobre vós o dia da ira do Senhor. Buscai ao Senhor, vós todos os mansos
da terra, que tendes posto por obra o seu juízo; buscai a justiça, buscai a
mansidão; pode ser que sejais escondidos no dia da ira do Senhor.” (Sofonias
2:1-3).
Kippur vem
da palavra Kaphar, quer dizer cobrir,
a oferta pelo pecado é a forma de receber de Deus o perdão. No Yom Kippur Deus revelou
sua intenção de perdoar as dívidas e libertar o povo judeu do pecado, ocorre
dia 10 de tishrei e é o dia em que Israel chora por seus pecados. Foi
instituído também o ano do Jubileu que ocorre a cada 50 Yom Kippur, data celebrada pelos judeus não-messiânicos.
“Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo:
Mas aos dez dias desse sétimo mês será o dia da expiação; tereis santa
convocação, e afligireis as vossas almas; e oferecereis oferta queimada ao
Senhor. E naquele mesmo dia nenhum trabalho fareis, porque é o dia da expiação,
para fazer expiação por vós perante o Senhor vosso Deus. Porque toda a alma,
que naquele mesmo dia se não afligir, será extirpada do seu povo.” (Levítico
23:26-29)
Como
seria:
1. O sumo sacerdote se
purificaria com água;
2.
Vestiria suas vestes santas de linho;
3.
Mataria um novilho para fazer expiação por si e pela sua família;
4.
Tomaria uma vasilha de brasas do altar e entraria no Santo dos Santos para que
a nuvem de incenso cobrisse o propiciatório, que era o lugar da expiação, da
propiciação e da reconciliação;
5.
Sairia, recolheria o sangue do novilho, entraria pela segunda vez no lugar
santo com o sangue e o aspergiria sete vezes sobre o propiciatório e diante
dele; “mataria o bode para a oferta pelo pecado, ultrapassaria o véu pela
terceira vez e faria com o sangue como tinha feito com o sangue do novilho”; “faria
expiação pelo lugar santo e pelo altar do holocausto”; "imporia as mãos
sobre a cabeça do bode vivo, confessaria os pecados do povo e enviaria o bode
para o deserto”; e "tiraria as vestes de linho, iria lavar-se, poria outra
roupa e ofereceria um holocausto por si e pelo povo”.
Em verdade, ainda não ocorreu tal celebração,
apesar da prática judia dos não-messiânicos; pois, Jesus Cristo veio e se ofertou
como cordeiro santo, em nosso favor, para expiação dos pecados da humanidade ao
morrer na cruz, por isto, os judeus messiânicos e os cristãos ainda aguardam o
Yom Kippur, quando Jesus retornará para lavar os nossos pecados e nos livrar da
escravidão, nos tornando irmãos co-herdeiros em Cristo.
“Mas, se andarmos na luz, como ele na
luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu
Filho, nos purifica de todo o pecado”. (I João 1:7)
“Apaguei
as tuas transgressões como a névoa e os teus pecados, como a nuvem. Volta-te
para mim, porque Eu te remi.” (Isaías 44:22)
“Concluindo, tende cuidado de vós mesmos
e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos estabeleceu como
epíscopos para pastoreardes a Igreja de Deus, que Ele comprou com o sangue do
seu Filho Unigênito.” (Atos 20:28)
“E cantavam um novo cântico, dizendo:
Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com
o teu sangue nos compraste para Deus de toda a tribo, e língua, e povo, e
nação.” (Apocalipse 5:9)
É a comemoração da provisão de Deus e do
abrigo que Ele proporcionou ao seu povo durante o período de Êxodo, em memória e
gratidão pela misericórdia de Deus no tempo em que eram errantes e viviam em
tendas no deserto. A Festa dos Tabernáculos também é chamada de Hosha’Na Rabba, Dia da Grande Hosana (Hosana = “salva-nos, te imploramos”).
“41 E celebrá-la-eis como festa ao
Senhor por sete dias cada ano; estatuto perpétuo será pelas vossas gerações; no
mês sétimo a celebrareis. 42 Por sete dias habitareis em tendas de ramos; todos
os naturais em Israel habitarão em tendas de ramos, 43 para que as vossas
gerações saibam que eu fiz habitar em tendas de ramos os filhos de Israel,
quando os tirei da terra do Egito. Eu sou o Senhor vosso Deus.” (Levítico
23:41-43).
Durante este período de Festa dos
Tabernáculos, os sacerdotes derramavam água no Templo. Jesus ao participar da
festa dos Tabernáculos se declarou Fonte de Água Viva, a Vida no Espírito
estava sendo derramada dentro Dele próprio. O Templo ficava muito iluminado com
tochas por todos os lados, e Jesus também se declarou ser Ele mesmo a
Verdadeira Luz, a Luz do Mundo.
“Toda a pessoa que bebe desta água,
voltará a ter sede. Mas aquele que beber da água que eu dou nunca mais terá
sede. A água que eu dou se tornará numa fonte de água viva dentro dele.
Ela lhe dará a vida eterna.” (João 4:13-14)
“Jesus, a fonte de Água Viva nunca se
esgota, porque Ele disse: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba. E rios
de água viva correrão do coração de quem crer em mim.” (João 7:37-38).
"Foram, pois, os soldados, e, na
verdade, quebraram as pernas ao primeiro, e ao outro que como ele fora
crucificado; Mas, vindo a Jesus, e vendo-o já morto, não lhe quebraram as
pernas. Contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu
sangue e água." (Jo 19:32-34).
“Falou-lhes, pois, Jesus outra vez,
dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas
terá a luz da vida.” (João 8:12)
Esta festa faz referência à habitação dos
judeus prometida por Deus, a Nova Jerusalém, onde se encerrará o tempo dos
gentios. Na realidade, diz respeito ao Reino Milenar de Jesus Cristo, este sim
será o cumprimento, Jesus retornará, e nos retirará de uma vida errante e
desgovernada para nos proporcionar um abrigo de paz, aqui na Terra por mil anos
e no Céu pela eternidade.
Antigo
Testamento:
“O lobo e o cordeiro se apascentarão
juntos, e o leão comerá palha como o boi; e pó será a comida da serpente. Não
farão mal nem dano algum em todo o meu santo monte, diz o Senhor.” (Isaías
65:25)
Novo
Testamento:
“E
eles cantavam um cântico novo: "Tu és digno de receber o livro e de abrir
os seus selos, pois foste morto, e com teu sangue compraste para Deus homens de
toda tribo, língua, povo e nação.
Tu
os constituíste reino e sacerdotes para o nosso Deus, e eles reinarão sobre a
terra". (Apocalipse 5:9-10).
DEUS seja bendito por toda a eternidade!!!
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